Quando uma empresa toma um empréstimo há, em geral, a taxa de juros que é cobrada, o IOF normal calculado proporcionalmente ao prazo da operação, o IOF adicional calculado a base de 0,38% sobre o valor da operação e também a cobrança de tarifas. É importante saber qual a taxa efetiva do empréstimo, ou o seu custo efetivo total – CET.
Veja o exemplo a seguir:
OPERAÇÃO DE DESCONTO DE UM TÍTULO DE R$ 10.000,00 | |
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Prazo: | 30 dias |
Taxa de desconto: | 3% ao mês |
IOF normal: | 0,123% ao mês |
IOF adicional: | 0,38% |
Tarifas da operação: | R$ 200,00 |
Valor líquido liberado: | R$ 9.449,70 |
O custo efetivo total é obtido comparando o valor líquido recebido de R$ 9.449,70 com o valor que será pago na operação (a liquidação da operação ocorrerá quando o cliente pagar o título ao banco). A variação percentual de 9.449,70 até o valor bruto de R$ 10.000,00 é de 5,82%. A taxa nominal de desconto é de 3%, mas este não é o custo da operação! A taxa de desconto é antecipada, já o CET é calculado pela lógica de juros, ou seja, de acréscimo sobre o valor líquido do empréstimo. Em razão do IOF, da taxa de desconto antecipada e da tarifa cobrada, o custo efetivo da operação foi de 5,82%. Isso não quer dizer que uma operação de desconto com uma taxa de 3% ao mês, custe 5,82%. Dependendo da tarifa e da taxa de descontos, haverá variações no custo efetivo.
É importante também calcular o custo médio do passivo bancário, através de uma média ponderada, considerando os valores e custos efetivos de cada operação.